A GNR comunicou ao Ministério Público indícios de crimes de peculato entre militares do Posto da GNR da Ericeira, no concelho de Mafra, sendo que a investigação acerca deste alegado crime encontra-se em crime. A informação foi adiantada, à agência Lusa, pela Procuradoria-Geral da República (PGR) à Lusa.
Sabe-se que, a 19 de agosto, uma fonte da GNR, contactada pelo Jornal de Mafra, explicou que estavam a decorrer "os competentes processos internos, tendo os factos sido comunicados ao Ministério Público, entidade onde prossegue o respetivo inquérito" quando contactada acerca da alegada existência de suspeitas de crimes de peculato "recaindo sobre militares do posto da Ericeira".
Por outro lado, o mesmo órgão de informação local adiantou que as investigações visavam vários militares e diziam respeito a crimes de peculato "relacionados com o facto de haver militares a efetuar serviços para outras entidades que não aquela força militarizada". Porém, o jornal anteriormente mencionado confirmou que os militares alvo de inquérito haviam sido afastados das funções que cumpriam.
No artigo publicado na plataforma online do Jornal de Mafra, este avançou que a GNR "foi muito parca em informações, tendo algumas questões colocadas ficado sem resposta" sendo que uma das questões relacionava-se "com a existência de um reduzido número de efetivos da GNR em serviço posto da Ericeira, o que, a par da redução de efetivos resultante da ativação dos GIPS em época de incêndios, poderá resultar, nesta época turística, numa diminuição das condições de segurança pública na região". No entanto, é de realçar, que a redução de efetivos era conhecida pelo Presidente da Câmara Municipal de Mafra.