Os motoristas de matérias perigosas vão voltar à greve este sábado. O Governo decretou serviços mínimos apenas aos fins de semana e feriados, uma vez que considera que todos os serviços essenciais conseguirão ser abastecidos durante as oito horas de trabalho que os motoristas vão realizar nos dias úteis.
Recorde-se que, no passado dia 21 de agosto, o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) apresentou um novo pré-aviso de greve, mas desta vez por tempo determinado – para o período de 7 a 22 de setembro.
De acordo com o Governo, os motoristas que aderirem à greve, que arranca pelas 00h00 de sábado, devem prestar os seguintes serviços mínimos:
– Transporte e abastecimento de combustíveis e matérias perigosas destinados ao funcionamento dos hospitais, serviços de emergência médica, centros de saúde, unidades autónomas de gaseificação (UAG), clínicas de hemodiálise e outras estruturas de prestação de cuidados de saúde, nomeadamente, associadas a atividades de medicina transfusional, de transplantação, vigilância epidemiológica, cuidados continuados e cuidados domiciliários, incluindo o transporte de gases medicinais ao domicílio, nas mesmas condições em que o devem assegurar em período homólogo;
– Abastecimento de combustíveis a instalações militares, serviços de proteção civil, aeródromos (que sirvam de base a serviços prioritários), bombeiros e forças de segurança, nas mesmas condições em que o devem assegurar em período homólogo.
– Durante o mesmo período de greve, o SNMMP e os trabalhadores com a categoria de motorista que adiram à greve devem prestar como serviços mínimos, aos sábados, as horas de trabalho necessárias à realização do abastecimento de combustíveis destinados aos portos e aeroportos, nas mesmas condições em que o devem assegurar aos sábados, em período homólogo;
– Entende-se por abastecimento as operações de carga, transporte e descarga asseguradas usualmente pelos motoristas.