Cheerleader envia mensagem a dizer que recuperou forma física após matar e enterrar bebé que tinha acabado de dar à luz

Jovem de 20 anos pode ser condenada a prisão perpétua

Uma jovem, de 20 anos, começou esta semana ser julgada, no Ohio, Estados Unidos, pelo homicídio da sua filha recém-nascida.

Brooke Skylar Richardson é suspeita matar a filha depois de dar à luz e de enterrar o corpo no quintal de casa dos seus pais, em 2017.

Horas depois do crime, a suspeita, que escondeu da família a gravidez, terá enviado uma mensagem à sua mãe, que seria obcecada com a forma física e com o peso da jovem, a dizer que estava feliz por recuperar o aspeto do seu corpo.

“Estou literalmente sem palavras de tão feliz que estou por ter o meu abdómen de regresso. Oh meu deus”, escreveu Richarson, que na altura, com 18 anos, era cheerleader na escola.

De acordo com a acusação, em abril de 2017, uma médica informou a suspeita de que esta estava grávida e que daria à luz numa questão de semanas. A notícia terá deixado a jovem alterada, alegando que não podia ter a criança e pedindo à medica para não contar o sucedido a ninguém. No entanto, a jovem viria a dar à luz no dia sete de maio.

Logo após o parto, Richardson matou o recém-nascido.

Meses depois, em julho, um médico, a quem a médica anterior havia falado sobre gravidez da jovem, percebeu que esta havia voltado a pedir uma prescrição da pílula e notificou a polícia. Confrontada com os factos, Richardson confessou que havia enterrado a bebé.

A defesa da jovem alega que a criança nasceu sem vida e que esta agiu de forma adequada, uma vez que soube da gravidez tardiamente. O advogado da então estudante argumenta ainda que esta sofria de distúrbios alimentares que afetavam o seu peso e ciclo menstrual, dificultando assim que esta percebesse que estava grávida.

A suspeita enfrenta agora vários crimes e pode ser condenada a prisão perpétua.