O Chega marcou esta, quinta-feira, uma ação de campanha junto à casa onde foi assassinada a freira de São João da Madeira há cerca de duas semanas, sabe o SOL.
O objetivo do partido, liderado por André Ventura, é o de fazer uma “denúncia contra a impunidade e uma homenagem às mulheres vítimas de violência”.
Recorde-se que a freira Antónia Guerra de Pinho, 61 anos, foi encontrada morta na cama de um ex-recluso, que a terá assassinado e violado.
O suspeito foi detido pouco depois do crime e ficou em prisão preventiva.
O caso foi alvo de críticas, nomeadamente do bispo do Porto D.Manuel Linda que publicou um texto no site da diocese, no qual criticava a justiça por ter falhado ao não ter previsto que um homem, que já tinha estado preso pelo mesmo crime, viesse a reincidir nos comportamentos desviantes.
“Não sei se as prisões são centros de recuperação ou ‘escolas de crime requintando. Não sei”, escreveu o bispo na semana passada.
D. Manuel Linda aponta também o dedo a políticos, deputados e organizações que “dizem defender” os direitos humanos, por não terem falado mais sobre o caso por se tratar de uma pessoa “afeta à Igreja”.