Tiago Barbosa Ribeiro, deputado socialista que viu o seu nome ser envolvido no caso Tancos devido a uma mensagem recebida por Azeredo Lopes, recusou-se, este domingo, a falar sobre o assunto, realçando que não foi contactado por nenhuma autoridade policial ou judicial.
Recorde-se que, de acordo com a acusação do Ministério Público (MP), Tiago Barbosa Ribeiro terá recebido uma mensagem no seu telemóvel que mostrava que o antigo ministro da Defesa era conivente com o plano de recuperação das armas furtadas nos paiolins de Tancos em 2017 posto ilicitamente em prática pela GNR e a PJM.
Questionado pelos jornalistas, pouco antes de uma ação de campanha do secretário-geral do PS, António Costa, em Gaia, o deputado frisou que não tem "nada a dizer sobre essa matéria", alegando ainda que Tancos é "um processo judicial".
"O que conheço sobre esse processo é aquilo que tem vindo a ser veiculado pela comunicação social. É um processo que não me diz diretamente respeito. Portanto, nada tenho a acrescentar relativamente a isso", disse Tiago Barbosa Ribeiro.
Já sobre o teor da mensagem de Azeredo Lopes e questionado se não deveria ter comunicado o que sabia à comissão parlamentar de inquérito sobre o caso, o deputado socialista voltou a frisar que não iria tecer comentários sobre a matéria em questão.
"Compreendo a curiosidade, mas é um processo que não me diz respeito",começou por dizer.
"Não fui ouvido por nenhuma autoridade, não fui contactado por nenhuma autoridade. Como tal, nada tenho a acrescentar sobre esta matéria", declarou.
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