O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já manifestou publicamente o seu pesar pela morte de um “grande amigo pessoal de meio século”, classificando Freitas do Amaral, que morreu esta quinta-feira de manhã, como um dos pais da democracia portuguesa.
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"O Presidente da República manifesta o seu mais fundo pesar pelo falecimento de Diogo Freitas do Amaral, um dos quatro Pais Fundadores do sistema político-partidário democrático em Portugal, como Presidente do Centro Democrático e Social", lê-se numa nota publicada na página da presidência da República.
“Portugal deve-lhe além desse contributo único, apenas partilhado em importância fundacional com Mário Soares, Francisco Sá Carneiro e Álvaro Cunhal – cada qual a seu modo – uma vida devotada à Educação, na Universidade, onde foi Mestre insigne – na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa como na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa e em inúmeras outras Escolas onde lecionou como Professor Convidado –,mas, por igual na escrita, na palavra, nas múltiplas instituições em que exercitou a sua natural e tão admirada vocação pedagógica e o seu culto pela História Pátria”, acrescenta a nota.
"A Diogo Freitas do Amaral deve a Democracia portuguesa o ter conquistado para a direita um espaço de existência próprio no regime político nascente, apesar das suas tantas vezes afirmadas convicções centristas", refere o mesmo texto.
Marcelo Rebelo de Sousa sublinha ainda que perde “um grande amigo pessoal de meio século" e apresenta à família do antigo governante "a expressão de grande saudade, mas, sobretudo, da gratidão nacional para o que foi o papel histórico de ter sido aquele dos Pais Fundadores a integrar a direita conservadora portuguesa na Democracia constitucionalizada em 1976".