O PAN "consolidou-se no panorama político a contragosto daqueles que achavam que isto era só uma moda", frisou o líder partidário.
Mostrando-se preocupado com os valores da abstenção, André Silva disse que o seu partido estará empenhado em ser a voz dos eleitores em questões ambientais como as alterações climáticas, a produção de alimentos e de energia ou o fim das touradas, mas também noutras questões, como o problema da violência de género, a inovação no sistema educativo e a valorização do trabalho.
O líder do PAN quis ainda falar sobre a "queda do conservadorismo, formado pelo PSD, CDS e PCP. Estão reunidas condições para avançar com políticas do século XXI".
Questionado sobre uma possível aliança com o PS, André Silva disse que o PAN "não é um partido de governo, mas está disponível para dialogar com base no programa eleitoral" apresentado. "Se a intencao for discutir ideias para o país, estamos disponíveis para falar com Costa, com Rio, com Catarina Martins, seja com quem for", disse o líder do PAN, excluindo, à partida, partidos "perigosos e extremistas" como o Chega.