Uma coluna de militares portugueses na República Centro-Africana sofreu uma emboscada em Yadé, por "um grupo armado", mas não houve registo de vítimas entre a força nacional.
O Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA) confirmou, esta quarta-feira, em comunicado, o incidente que remonta a 26 de setembro.
A emboscada, segundo o documento oficial, decorreu durante uma missão do contingente português – força de intervenção rápida da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a estabilização da República Centro-Africana – que foi destacado para "proteger a população contra a postura ofensiva de um dos grupos armados existentes na RCA"
À chegada a Yadé, a norte da capital Bangui, foi observada, através de "drones" do Exército português, "a fuga precipitada de vários elementos, pertencentes ao grupo armado opositor", é referido no comunicado.
Nessa altura, "uma das colunas da força [portuguesa] foi emboscada", com a deflagração de um "engenho explosivo", acompanhada "de fogo de armas ligeiras" sobre a força de reação rápida.
Apesar do perigo do incidente, não houve registo de vítimas entre o contingente português, que prosseguiu a missão que se prolongou até 30 de setembro.