O CDS teve um dos piores resultados da sua história nas legislativas de 6 de outubro e sucedem-se nomes em reflexão para substituir a presidente centrista, Assunção Cristas. Os democratas cristãos entraram em crise com a eleição de apenas cinco deputados e o dirigente (e eurodeputado) Nuno Melo fez um desabafo contra a proliferação de protocandidaturas.
“O que é importante neste momento é que o CDS pare para refletir sobre o que aconteceu e para onde deve caminhar, antes de se precipitar numa sucessão de candidaturas”, escreveu Nuno Melo na rede social Facebook.
Mais, o eurodeputado deixa um conselho em jeito de crítica: “Ideias antes de egos. Para voltar a crescer, o CDS tem de tentar unir, onde seja possível . Essa, para já, a mais sensata das regras”. A advertência de Nuno Melo surge numa altura em que estão em cima da mesa vários nomes para concorrer à liderança: João Almeida (em ponderação), Filipe Lobo d’Ávila (em reflexão) e Abel Matos Santos, porta-voz da Tendência Esperança e Movimento (candidato). Melo reconhece ainda que tem recebido reptos, ou seja, apelos para concorrer: “Muito obrigado a todos pelas palavras, que sei amigas, e pelos reptos que tenho recebido”. O eurodeputado já fez saber que não pretende entrar nesta corrida e não quis prestar qualquer declaração ao i.