Depois de o presidente chileno ter decretado estado de emergência e recolher obrigatório em dez cidades chilenas, os principais sindicatos e movimentos sociais do Chile convocaram para esta quarta e quinta-feira uma greve geral.
Sebastian Piñera anunciou, esta terça-feira, que vai propor uma lei onde esteja prevista a cobertura das despesas médicas por parte do estado.
São já 20 organizações de trabalhadores e estudantes que se juntaram às manifestações que se sentem por todo o país desde a última sexta-feira, e que já provocou 15 mortos.
Os protestos já deixaram feridos 239 civis e 50 polícias e militares. Segundo a BBC, já foram detidas mais de 5 mil pessoas.
Num comunicado divulgado esta terça-feira, os movimentos sociais pediram ao Governo ‘que restaure a ordem institucional democrática, o que significa, em primeiro lugar, o abandono do estado de emergência e o retorno dos militares aos seus quartéis’.
A onda de manifestações começou devido ao aumento do preço dos bilhetes de metro em Santiago, na capital, em cerca de 800 e 830 pesos (1,04€). Os estragos causados nos últimos seis dias já estão estimados em cerca de 180 milhões de euros.
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