O DIAP divulgou, numa nota publicada na página da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, a forma como a funcionária da TAP detida esta segunda-feira por suspeitas de tráfico humano atuava. Segundo os indícios recolhidos, a funcionária da companhia aérea colocava em prática “com regularidade” um esquema que “facilitava a entrada e permanência de cidadãos estrangeiros, que não reúnem as devidas condições, no espaço europeu, fazendo-os transitar por diversos locais, incluindo Portugal”.
A arguida comprava passagens aéreas para um destino que não exigisse visto de entrada, com escala em Lisboa. Deste modo, os passageiros podiam sair do avião e apresentar-se às autoridades sem documentos, pedindo, desta forma, asilo.
A mulher, de nacionalidade estrangeira, está indiciada pela prática de quatro crimes de auxílio à imigração ilegal e um crime de associação de auxílio à imigração ilegal.
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