Pedro Nuno Santos lamentou, esta segunda-feira, a falta de investimento que tem sido feita pelos sucessivos Governos. O ministro das Infraestruturas sublinhou, no entanto, que nos último anos se tem feito uma aposta para recuperar as “décadas de atraso” nesta área.
As declarações foram feitas após a assinatura do auto de consignação da empreitada do novo troço rodoviário entre Alandroal (distrito de Évora) e Elas (distrito de Portalegre), obra que está inserida no Corredor Internacional Sul, desenvolvido no âmbito do Programa Ferrovia 2020, e que se traduz num investimento de 130 milhões de euros. A obra de 38,5 quilómetros tem um prazo de execução de 28 meses e foi contratada ao consórcio Sacyr Somage, S.A. / Sacyr Infraestrutura, S.A.
Em Elvas, o governante sublinhou que o futuro passa pelo transporte coletivo, com destaque para a área da ferrovia. “Independentemente de cada poder usar ou ter o seu automóvel, nós só conseguiremos unir o país, aproximar o país, integrá-lo na economia ibérica e ligá-lo à Europa através da ferrovia", esclareceu.
Até 2023, vão ainda ser comprados 22 comboios e recuperadas algumas estruturas, entre elas “carruagens, automotoras, locomotivas, mais de 70 unidades”, que Pedro Nuno Santos espera ver a circular já no próximo ano.