O ministro das Infraestruturas admitiu, esta terça-feira, atrasos nos projetos de modernização dos caminhos ferroviários planeados para o próximo ano. Pedro Nuno Santos garantiu, no entanto, que não existe qualquer cancelamento ou suspensão das obras previstas.
Pedro Nuno Santos explicou que "os constrangimentos que o investimento público enfrenta levam a que, infelizmente, tenhamos que regularmente assistir a atrasos em algumas das obras". Estes constrangimentos podem muitas vezes ser candidatos que impugnam concursos, atrasos no Tribunal de Contas ou avaliações de impacte ambiental que exigem alterações.
O governante confirmou os atrasos nas obras que se irão realizar em 2020 à margem da assinatura de um acordo com a Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF), que permite um aumento salarial de 25 euros até ao início do próximo ano, um aumento de 10 euros durante o mês janeiro e uma subida do valor do índice remuneratório de entrada na carreira de operário da EMEF para 796,11 euros – agora, o valor é de 736 euros.
Este processo negocial, inserido na estratégia definida pelo Governo, em finais de junho passado, envolvia a contratação imediata de 67 trabalhadores para a EMEF e a substituição dos reformados.