Augusto Santos Silva disse, esta quarta-feira, que espera que a manifestação conjunta da PSP e GNR se concretize de forma “ordeira e respeitadora da lei”. As forças de segurança têm prevista uma manifestação para quinta-feira, junto à Assembleia da República, de forma a exigir, “pacificamente”, uma resolução rápida dos problemas que ficaram por resolver durante a legislatura anterior.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros afirmou que “as manifestações são uma prática comum em democracia e estou de que os promotores da manifestação terão os cuidados indispensáveis para que a manifestação seja viva, ordeira e respeitadora da lei".
Apesar de o governante se ter reunido com alguns sindicatos da PSP e GNR, as forças de segurança decidiram manter o protesto, por ainda não estar definido um calendário, mas apenas uma agenda de reuniões negociais.
Na última legislatura as forças de segurança realizaram alguns protestos, onde não foi registada nenhuma violência. Apenas em 2014, aquando de uma manifestação em frente à Assembleia da República chegaram a haver confrontos entre os manifestantes e o Corpo de Intervenção, e foram registados 10 feridos, após os manifestantes terem tentado subir as escadarias do parlamento, derrubando barreiras policiais.
Os protestos, sob o lema de “tolerância zero”, são organizados pelas Associação Sindical dos Profissionais da polícia (ASPP/PSP) e Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), começam às 13h na Praça do Marquês de Pombal, em Lisboa, e rumam à Assembleia da República, onde a concentração está marcada para as 16h.