Paulo Colaço, ex-membro do conselho de jurisdição nacional do PSD, é candidato à presidência do conselho de jurisdição nacional do PSD no congresso que se realiza em fevereiro, em Viana do Castelo.
O ex-membro do conselho de jurisdição irá apresentar uma lista de candidatura ao ‘tribunal’ dos sociais-democratas no congresso que se realiza entre os dias 7 e 9 de fevereiro de 2020.
“Em janeiro desde ano foi pública a minha demissão deste órgão, motivada pela lamentável conduta do presidente da Mesa do Conselho Nacional. Uma conduta que mereceu a “apreciação negativa” do próprio CJN ( Conselho de Jurisdição Nacional)”, começa por recordar o militante, em comunicado. Em causa esteve a aceitação da votação por voto secreto, ou braço no ar, da moção de confiança a favor do presidente do PSD, Rui Rio.
Na altura, num conselho nacional muito participado, o conselho de jurisdição nacional entendeu que a votação da moção poderia ser feita por voto secreto, após um requerimento de um décimo dos conselheiros. O presidente da mesa do conselho nacional, Paulo Mota Pinto, recusou o parecer do conselho de jurisdição e os seus membros acabaram por abandonar o conselho nacional. Vingou o voto secreto porque Rui Rio anuiu à proposta.
Porém, o processo teve sequelas. Paulo Colaço (que até era um apoiante de Rio) renunciou ao cargo para o qual tinha sido eleito e pediu a destituição de Paulo Mota Pinto.
Agora, um ano volvido, Paulo Colaço voltará a concorrer ao Conselho de Jurisdição Nacional tal como o fez há dois anos.
Em comunicado, o militante recorda as suas credenciais: “As minhas ‘credenciais’ para esta candidatura são uma experiência de oito mandatos no CJN; o espírito de missão com que sempre os exerci; e a absoluta imparcialidade que – creio – me é amplamente reconhecida no PSD.” Há dois anos ficou a 40 votos de liderar o CJN do PSD.
O candidato conta com os apoios dos dirigentes do PSD no seu concelho ( Rio Maior) e do presidente da distrital de Santarém, João Moura.
Na sua candidatura, Paulo Colaço promete legalidade,equidistância e coragem “face aos diversos interesses habitualmente em jogo num partido político”, e sob o lema a “coragem de dar a razão a quem a tem”.