Bombeiro que matou amante condenado a 18 anos de prisão

Advogado do arguido já adiantou que vai interpor recurso para o Tribunal da Relação de Coimbra.

Carlos Loureiro, bombeiro de Moimenta da Beira, foi condenado pelo tribunal de Viseu a 18 anos e seis meses de prisão pelo homicídio qualificado da amante. O homem terá ainda de pegar uma indemnização superior a 100 mil euros à família da vítima, avança a agência Lusa.

Recorde-se que o caso remonta a 31 de janeiro. Marina Fernandes, de 25 anos, foi encontrada morta em casa, em Moimenta da Beira.  O arguido esfaqueou mortalmente a vítima depois de discussões sobre uma eventual gravidez.

Em novembro, o Ministério Público (MP) tinha pedido que o arguido fosse sentenciado com uma pena próxima do seu limite máximo e nunca inferior a 21 anos, por acreditar que Carlos Loureiro inventou a tese de que a vitima lhe exigiu 30 mil euros para não revelar que estava grávida dele e que o iria agredir – versão que só apresentou em julgamento e que antes não tinha revelado a ninguém.

“Se quisesse extorquir dinheiro, o normal era dizer que iria contar que estava grávida dele", alegou a procuradora do MP.

A vítima tinha dois filhos menores.

O advogado do arguido já adiantou que vai interpor recurso para o Tribunal da Relação de Coimbra.