Onze mortes, mais de 3500 acidentes e quase 900 feridos. É este o balanço final das autoridades policiais portuguesas da Operação Natal, que terminou à meia noite de hoje.
Segundo os dados divulgados ontem numa conferência de imprensa conjunta da GNR, Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e PSP, morreram 11 pessoas nas estradas portuguesas – nove no continente e duas nos Açores e na Madeira – o que representa um decréscimo face ao registado no ano passado (21 óbitos em Portugal continental).
Para além do número de vítimas mortais registadas durante a operação Natal, entre 18 e 25 de dezembro, também o número de feridos graves e ligeiros diminuiu face ao período homólogo de 2018. Ao longo dos oito dias de operação, as autoridades portuguesas registaram 39 feridos graves e 841 feridos leves, enquanto que no ano passado tinham sido 46 e 1038, respetivamente. Em sentido contrário a estes dois indicadores seguiu o número de acidentes, que aumentou face ao ano passado.
Rui Ribeiro, presidente da ANSR, elogiou o comportamento dos condutores a nível nacional, apesar deste aumento do número de acidentes, dizendo que “o decréscimo das vítimas mostra um comportamento responsável por parte dos condutores e esperamos que se mantenham assim até ao final da Operação, a 05 de janeiro, permitindo que os números continuem a descer”.
Ao longo desta operação as autoridades realizaram mais de 240 mil ações de fiscalizações, tendo registado quase 24 mil infrações, mais de 15 mil excessos de velocidade, 370 por excesso de álcool e detido 331 condutores. A operação “Natal e Ano Novo” termina a 5 de janeiro.