Luís Montenegro dispara contra Rui Rio e garante que “seria um desastre para a democracia” continuar com esta liderança. “Se se mantivesse à frente do PSD, não tenho dúvidas de que Rui Rio viabilizaria próximos orçamentos do Governo PS (…) Viabilizando orçamentos, o PSD seria a sustentação da governação leviana de António Costa, prolongaria sem justificação o PS no poder e deixaria definitivamente de ser visto como alternativa. Seria um desastre para a democracia. Afinal, sem oposição firme e sem alternativa credível a democracia fica amputada e diminuída”, escreve, num artigo no jornal Público, Luís Montenegro.
eleições antecipadas Montenegro deixa claro que se vencer as eleições internas, no dia 11 de janeiro, não apoiará o Governo socialista. Para o candidato à liderança do PSD, “não há drama para o país” se “algum dia tivermos de ter eleições antecipadas” por faltarem ao Governo apoios dos partidos de esquerda.
Marcelo e uma oposição forte Luís Montenegro lembra, neste artigo, que o Presidente da República defende que o país precisa de “uma oposição forte” e isso só é possível se o PSD mudar de liderança. “A minha convicção é que a partir de janeiro de 2020 esta realidade vai começar a mudar. Daí a importância das eleições internas do PSD. Ao contrário do que acontece com Rui Rio, comigo o PSD não será o seguro de vida do Governo nem de António Costa. Não há confusões nem hesitações”, garante o ex-líder parlamentar dos sociais-democratas. As eleições diretas estão marcadas para dia 11 de janeiro e o congresso do partido realiza-se nos dias 7,8 e 9 de fevereiro em Viana do Castelo.