O candidato à liderança do PSD Miguel Pinto Luz apelou, este sábado, a que "o maior número de militantes possa votar". e pediu que, depois das diretas, todos se unam em torno de um projeto e das próximas eleições.
Em declarações aos jornalistas, antes de votar em Cascais nas eleições diretas para escolher o próximo líder do PSD, Pinto Luz pediu ainda que o partido se una em torno de um projeto e das próximas eleições e garantiu que, caso haja uma segunda volta sem a sua candidatura, se vai remeter ao silêncio.
"Sou um homem de palavra. Já o disse e repito, no caso da existência de uma segunda volta remeter-me-ei ao silêncio. Mas aguardo com expectativa porque conto ir à segunda volta ou ganhar", afirmou Pinto Luz.
Sobre a possibilidade de as divergências internas continuarem após as diretas, o candidato relativizou o assunto, mas lembrou importância da união.
"Há sempre divisões, clivagens, mas é bom, num partido como o PSD, que haja diferentes visões da sociedade. Depois das eleições temos que nos unir à volta de um projeto, à volta das próximas eleições, que os portugueses precisam de nós", afirmou.
Recorde-se que cerca de 40 mil militantes do PSD – com quotas em dia – podem votar hoje nas eleições diretas, cujas urnas estão abertas até às 20h.
A disputa é entre o atual detentor do cargo, Rui Rio, o antigo líder parlamentar Luís Montenegro e o vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz.
Se nenhum dos candidatos obtiver mais de 50% dos votos nos resultados das eleições de hoje, haverá lugar a uma segunda volta, a realizar-se no dia 18 de janeiro, entre os dois candidatos mais votados.