"Quero humildemente dizer-vos que não ganhámos e dar, desde já, os parabéns a Rui Rio e Luís Montenegro", começou por dizer Miguel Pinto Luz.
O vice-presidente da câmara de Cascais assumiu assim a derrota, mas não deixou de se mostrar otimista em relação aos resultados.
"Marcámos a diferença pelo nosso reformismo, pelo nosso inconformismo permanente. Pelo nosso arrojo, pela nossa agenda, pelas nossas prioridades", afirmou, sublinhando que partiu para estas eleições com "expectativas modestas", mas que a sua candidatura supreendeu “todos, mesmo os que tentaram uma bipolarização destas eleições”.
"O resultado de hoje é claro: chegámos aos 12%! 12% dos militantes do PSD disseram que queriam um modelo diferente, uma forma diferente fazer política", declarou.
Pinto Luz reclamou também o mérito do regresso de militantes ao partido. “Conseguimos com a força das ideias recuperar muitos homens e muitas mulheres que estavam afastadas do PSD", disse.
Sobre o futuro do PSD, o candidato menos votado deixou o lembrete: "A responsabilidade a partir de agora é muito maior".
Por último, Pinto Luz, muito ao seu estilo, fez uma declaração de amor ao partido: "Saio absolutamente convicto de que o PSD, esta minha segunda família, é o único instrumento de mudança de que Portugal precisa".
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