As divergências entre a direção do Livre e Joacine Katar Moreira não vão passar ao lado da convenção do partido, prevista para os dias 18 e 19 de janeiro. A moção “Recuperar o Livre, resgatar a política” defende que se a deputada “não se dispuser a renunciar às suas funções, o Livre não tem outra alternativa a não ser retirar-lhe a confiança política”.
Ao todo foram entregues 18 moções especificas ao congresso e esta destaca-se por abordar as divergências internas. O documento lamenta que o Livre se tenha tornado mais conhecido dos portugueses devido “às peripécias, atribulações e polémicas internas”.
A moção, que reúne as condições para ir a votação no congresso, considera que as divergências entre a direção e Joacine conduziram “à degradação da imagem pública e da credibilidade do partido”.
Os cinco apoiantes que subscrevem o documento criticam também o trabalho desenvolvido por Joacine Katar Moreira na Assembleia da República por ter apresentado “apenas duas iniciativas” e demonstrar “falta de preparação”.