O ministro das Finanças, Mário Centeno, não deixa de parte um segundo mandato como presidente do Eurogrupo.
O anúncio foi feito durante uma entrevista de Mário Centeno a uma publicação alemã, adiantando, no entanto, que a decisão só será conhecida “mais perto” de 13 de julho, data em que termina o mandato atual como presidente do Eurogrupo.
Caso a decisão de Centeno seja a de avançar para um segundo mandato, o que o obrigaria a manter-se como ministro das Finanças, este reúne o apoio de nomes de peso, como o do seu homólogo irlandês, Paschal Donohoe, que numa entrevista ao Expresso, em dezembro, fez saber que ‘votaria’ no governante português.
Sublinhe-se que as dúvidas sobre a continuação ou não de Centeno no Executivo de António Costa após a votação final do Orçamento do Estado estão relacionadas com o facto de o cargo de governador do Banco de Portugal ficar livre em 2020, com a saída de Carlos Costa, que poderia ser substituído pelo ministro.