O ex-ministro Miguel Poiares Maduro vai levar ao congresso do PSD, nos dias 7,8 e 9 de fevereiro, em Viana do Castelo, uma moção em que defende a realização de primárias abertas na próxima eleição para o presidente do partido.
A moção, que tem ainda como subscritores Duarte Marques, Leitão Amaro, Lídia Pereira e Carlos Coelho, defende que o partido “deve introduzir a possibilidade de primárias abertas, começando na escolha da sua liderança”.
Outra das propostas deste grupo de destacados militantes visa aumentar o número de militantes e alargar as formas de participação. O pagamento de quotas, por exemplo, deixaria de ser condição obrigatória para ser militante do PSD e passaria a ser possível substituir esse pagamento pela “participação num número mínimo de iniciativas do partido”.
O documento defende ainda a criação de uma comissão de ética “composta por militantes e, eventualmente, independentes que gozem da mais elevada reputação e credibilidade pelo seu percurso político ou profissional”. O objetivo desta comissão seria fazer um “processo de verificação de integridade” dos candidatos do PSD nas eleições para a Assembleia da República, europeias e autárquicas.
JSD apresenta moção A JSD, liderada por Margarida Balseiro Lopes, apresentou uma moção temática dedicada à reforma da Segurança Social. O documento defende que deve ser avaliada a revisão da estrutura de financiamento da Segurança Social. A moção propõe ainda a definição de limites à pensão de reforma por via do sistema público de pensões: “A introdução, para as gerações mais novas, de um limite superior para efeitos de contribuição, que em contrapartida também determinará um valor máximo para a futura pensão. Dentro desse limite, a contribuição deve obrigatoriamente destinar-se ao sistema público e, a partir desse limite, garantir a liberdade de escolha entre o sistema público e sistemas mutualistas ou privados”, diz a moção da JSD.