Os dados são da síntese de conjuntura do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e apontam para um aumento face aos 1,9% estimados pelo Governo.
No quarto trimestre, o conjunto dos indicadores sugere que houve uma desaceleração do investimento e uma aceleração do consumo privado, mas, no seu conjunto, a procura interna terá travado.
Já a procura externa líquida (exportações descontadas das importações) terá tido uma evolução “globalmente bastante positiva”, ou seja, o contributo negativo desta componente do PIB terá sido menor do que nos trimestres anteriores.
Feitas as contas, o ISEG antevê um crescimento da economia portuguesa de 2% em 2019, o que representa uma aceleração face à previsão de 1,9% feita pelo Governo, mas em linha com as estimativas da Comissão Europeia e do Banco de Portugal.
De acordo com a Síntese de Conjuntura do ISEG, a previsão para 2020 aponta para um crescimento do PIB “provável” entre os 1,8% e os 2,2%. O facto de o ponto central se situar nos 2% representa que, neste momento, está prevista uma estabilização da economia portuguesa.