O Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO-Porto) levou a cabo um estudo de opinião sobre a eutanásia, que demonstrou que a maioria dos médicos concordam com a legalização da morte assistida, no entanto 32% estão contra.
O estudo, a que o Público teve acesso, revelou ainda seis dos 1500 médicos inquiridos admitiram ter ajudado doentes a morrer, dois deles através de suicídio assistido.
O coordenador do estudo – que incidiu mais no Norte do país – e oncologista Ferraz Gonçalves sublinha que, de acordo com as conclusões, os médicos que têm mais contacto com doentes terminais são os mais desfavoráveis à eutanásia.
No estudo, à pergunta se estão dispostos a ajudar doentes a morrer, um terço dos inquiridos disse que sim, mas 44% recusa fazê-lo.
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