A Fundação Altice Portugal – que assume o compromisso de responsabilidade social da Altice Portugal – prossegue, há 16 anos, um percurso dedicado a apoiar o país, as entidades e instituições de solidariedade social e também a população mais carenciada, procurando estender os seus valores à comunidade. A Fundação Altice Portugal tem vindo a promover iniciativas e a financiar projetos capazes de melhorar as condições e os serviços no setor da educação, garantindo o bem-estar da população, através da tecnologia e da arte e cultura.
Agregando um conjunto alargado de contribuições, que envolvem parceiros, clientes e colaboradores, a fundação tem recorrido a soluções tecnológicas de acessibilidade, disponibilizando um vasto conjunto de produtos inovadores dirigidos aos cidadãos, principalmente com necessidades especiais. Utilizar as tecnologias de informação e comunicação de que dispõe em áreas como educação, empreendedorismo e acessibilidade às comunicações é outra das metas.
Tendo em conta novos pensamentos e estudos sobre o setor social, as fundações corporativas têm alavancado o conhecimento e a expertise das empresas-mãe, apostando num número reduzido de áreas e focando-se naquilo que é único e exclusivo. a Fundação Altice procura, assim, que o seu trabalho permita criar soluções para problemas. A instituição, pertencendo a uma empresa de cariz tecnológico e inovador, procura centrar a sua atividade no que a distancia de outras fundações portuguesas, desenvolvendo, com especial relevo, a área que a torna ímpar: a acessibilidade. Tanto em ofertas para a acessibilidade às comunicações, como através da criação de plataformas digitais diferenciadoras e reconhecidas na área da educação e intervenção social.
A partir de 2020, a Fundação Altice foca-se em três segmentos de atuação: tecnologias para comunicação e conhecimento, acessibilidade e bem-estar e cultura – deixando de apostar na área do empreendedorismo. Para consolidar a aposta nestas três áreas, vai condensar em três períodos específicos a possibilidade de candidaturas ao financiamento por entidades externas, dando sempre preferência aos projetos com cariz tecnológico e inovador. Sem nunca esquecer, porém, a portugalidade materializada em projetos de elevado impacto social e cultural.
Para cumprir os objetivos no triénio 2020-2022, a fundação aposta num conjunto de programas, como o INCLUI, a Kahn Academy, o Comunicar em Segurança, a Área de Cidadania e Responsabilidade Social e a plataforma Campus by Fundação Altice.
O programa INCLUI é o mais completo no apoio à acessibilidade às comunicações através da tecnologia que existe no mundo. O programa permite a qualquer pessoa ter acesso, independentemente do tipo ou grau de incapacidade, às telecomunicações e poder comunicar. O programa prevê valências como a subsidiação de tarifários, serviços e pacotes; tecnologias para acesso ao telemóvel, pc e tablet; comunicação aumentativa por síntese de voz ou acesso à distância para alunos com deficiência ou doença prolongada. O AudioZapping (complemento auditivo da utilização do comando da TV), o MagicContact (acessibilidade ao telemóvel para deficientes neuro motores) ou a Teleaula (escola à distância) podem mudar vidas e ser um apoio fundamental na inclusão e bem-estar dos cidadãos mais vulneráveis. Para concretizar este projeto já existem parcerias ativas com organizações como as associações portuguesas de paralisia Cerebral (25 delegações), CRTIC (centro de prescrição de tecnologias de acessibilidade para escolas) e RBE (Rede de Bibliotecas Escolares).
A Khan Academy é uma plataforma online que promove a aprendizagem e o ensino de forma livre e gratuita, para pessoas de qualquer idade. Com origem nos Estados Unidos, esta ‘ferramenta’ está a ser traduzida e adaptada para várias línguas, sendo em Portugal a Fundação Altice a responsável por esta parceria, desde 2013. Em 2017 a plataforma foi oficialmente lançada, contando atualmente com cerca de 2.080 vídeos e 23.500 exercícios. O professor pode igualmente acompanhar, no imediato, cada aluno, através de relatórios de performance.
Em 2016, a Fundação Altice, juntamente com a Direção-Geral da Educação e a EDUCOM, decidiu promover o sucesso escolar na disciplina de matemática, implementando um projeto-piloto em cinco agrupamentos de escolas na região Centro/Oeste, com resultados positivos. Anualmente, a fundação desenvolve ainda diversas formações e workshops para professores. Com o confinamento, devido à pandemia – e que levou à interrupção escolar – os utilizadores da plataforma cresceram até aos 100 mil utilizadores.
O Comunicar em Segurança é um programa que pretende contribuir para uma cidadania digital consciente, segura e responsável junto dos mais jovens, pais e encarregados de educação e população sénior. Neste âmbito, a fundação vai promover sessões de sensibilização em sala de aula, uma peça de teatro desenvolvida a nível nacional e ainda disponibilizar conteúdos digitais online. O programa conta com parcerias com a Polícia Segurança Pública, o Centro de Internet Segura, a Associação Professores de Informática e a Rede de Bibliotecas Escolares. O Comunicar em Segurança já foi, inclusive, distinguido com o Troféu Português do Voluntariado, da Confederação Portuguesa do Voluntariado e, em 2018, premiado pela APEE – Associação Portuguesa de Ética Empresarial com o reconhecimento de Boa Prática de Responsabilidade Social. Desde 2016, integra o consórcio da Internet Segura de Portugal, coordenado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, em parceria com a Direção-Geral da Educação, Instituto Português do Desporto e da Juventude e Microsoft Portugal.
A Fundação Altice desenvolve diversas iniciativas em parceria com a casa-mãe, a Altice Portugal., designadamente no setor social. É o caso das caminhadas solidárias desenvolvidas com os recursos humanos ou a iniciativa MEO – uma marca de causas ou de ações ambientais de limpeza de praias na Liga MEO Surf. Herdeira de um histórico considerável e reconhecido de voluntariado corporativo, a Fundação Altice tem vindo a adaptar estas atividade às novas tendências, desenvolvendo projetos diferenciadores como o programa de voluntariado «está lá está bem», em Lisboa e no Porto, dirigido ao publico sénior, em parceria com IPSS, e que procura combater o isolamento.
Desenvolve também atividades de cidadania para os mais novos, como é o caso do programa “dar as mãos sem idade”, que possibilita a participação de filhos de colaboradores em iniciativas lúdicas e culturais com crianças, jovens e seniores de IPSS parceiras, nos períodos de férias escolares.
Ainda no âmbito do Voluntariado em Família, a fundação promove a “Volta Solidária”, uma iniciativa feita a par com a Legião da Boa Vontade de Lisboa e Porto, integrada no projeto de apoio aos sem-abrigo. O objetivo é ajudar população socialmente desfavorecida, no sentido de melhorar as suas condições de vida e potenciar a inserção social. A Fundação Altice tem disponibilizado, anualmente, um donativo a esta entidade, que permite apoiar 5.500 ceias que são distribuídas com o apoio dos voluntários.
A plataforma Campus by Fundação Altice foi expressamente desenhada para utilizar em contexto educativo, privilegiando a construção de comunidades. Pretende constituir um espaço de partilha de recursos, estratégias e ferramentas de comunicação para cenários de ensino à distância. Permite ainda colocar em contacto, de forma eficiente, docentes, alunos e encarregados de educação, através de funcionalidades típicas das redes sociais, aliadas a outras próximas das plataformas escolares institucionais. Esse espaço pode ser organizado em grupos de comunicação e blogues, permitindo partilhar textos, fotografias, vídeo e ficheiros, que podem ser comentados por todos os membros da comunidade. Existe também um chat que permite a comunicação direta entre os utilizadores ou a conversação entre grupos.
Mas para prosseguir de forma proficiente os seus projetos, a Fundação Altice desenvolve parcerias estratégicas com entidades de referência. São exemplo, as parcerias com a Direção-Geral de Educação, a partir de protocolos para projetos educativos, com a PSP, em programas como o “Estou Aqui”, ou com diversas organizações de ensino superior, como o caso das universidades de Coimbra e Aveiro ou o Instituto Politécnico da Guarda.
O exemplo do trabalho desenvolvido pela fundação é ainda patente desde a década de 1990, com a constituição de uma coleção de arte contemporânea. Após anos de pesquisa e seleção, foi possível agrupar um leque de obras originais e relevantes, cujo ponto de partida se situa na década de 1960. Hoje, a Coleção de Arte Contemporânea é composta de uma importante seleção de obras, representando mais de meio século de arte portuguesa, reunindo nomes artísticos de relevo, através de obras que vão da fotografia ao vídeo, do desenho à pintura e à instalação. O investimento, para além da opção cultural, motivou a divulgação e a partilha, num desafio que se iniciou em 2006, e se mantém bem vivo, proporcionando a divulgação itinerante pelo país em exposições que somam já perto de 245 mil visitantes.
Associada às mostras, a fundação tem realizado visitas e workshops, dirigidas, sobretudo, aos agrupamentos escolares (do ensino básico ao superior), contribuindo para o enriquecimento cultural, de forma descentralizada. Numa lógica de partilha, a Coleção de Arte Contemporânea da Fundação Altice Portugal empresta, todos os anos, algumas das suas obras a museus e fundações de prestígio nacionais e internacionais.
Em 1983, os TLP automatizaram a última rede da sua área de Influência, a rede de Vilar do Pinheiro, mas decidiu-se deixar intacto o edifício e o equipamento da última central de comutação manual que esteve ligada à rede nacional. Esta central foi preservada como núcleo museológico, que foi inaugurado pelo então secretário de Estado das Comunicações, Raúl Junqueiro. O núcleo abria ao público duas vezes por semana, recebendo visitas de estudo de escolas, com a colaboração de antigas telefonistas, que demonstravam como se estabelecia uma ligação telefónica com aquela primeira geração de centrais telefónicas. No ano 2000, a Câmara de Vila do Conde convidou a Fundação Altice a integrar a rede de museus do município, valorizando o que por toda a Europa tem vindo a ganhar visibilidade: a chamada «arqueologia industrial», tornada uma memória do passado. Com a criação da fundação, o espaço foi integrado e este património histórico, único no país, continua a poder ser visitado.
Entretanto, a Fundação Altice está a desenvolver uma digressão pelo país, com objetico de aproximar, fortalecer laços e dinamizar parcerias com as comunidades locais, procurando evidenciar os programas de inclusão social e digital que fomenta, promovendo, em simultâneo, a arte e a cultura de raiz portuguesa. A fundação procura combater à iliteracia digital, querendo alcançar a igualdade de acesso, sempre numa lógica de proximidade ao território.