Em Macau, não são muito dados ao futebol. Preferem uma versão do jogo de sete contra sete e à qual chamam bolinha. A verdade é que tal não impediu que a Cidade do Santo Nome desse ao futebol português dois jogadores inesquecíveis: Pacheco e Rocha.
Pacheco chegou primeiro à Metrópole. Era mais velho, nascera no dia 30 de março de 1926. Enquanto estudava, ia dando uns pontapés na bola no Argonauta. Depois inscreveu-se na polícia, afeiçoou-se à instituição e levou consigo o seu jeito para o futebol, alinhando no Desportivo da Polícia de Macau.
Cabe aqui falar de um peregrino que surgiu antes dele: António Maria da Conceição. Também natural de Macau, veio para Lisboa tirar o curso de Filologia Germânica no final dos anos 20, tendo-se destacado no atletismo e feito alguns jogos pelas reservas leoninas. Foi ele que abriu as portas de Lisboa aos macaenses – de Lisboa e do Campo Grande, já que o Sporting foi o primeiro clube a prestar atenção ao que se passava na sua delegação do Oriente, o Sporting Clube de Macau e, já agora, aos seus mais diretos adversários.
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