O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, admitiu, esta segunda-feira, que quando abriu a porta à comemoração do Dia do Trabalhador, na última renovação do estado de emergência, tinha em mente outro tipo de celebração.
"A minha ideia era mais simbólica e mais restritiva. Não era desta dimensão e deste número", reconheceu o chefe de Estado, numa entrevista por telefone à Rádio Montanha, da ilha do Pico.
"Confesso que quando pensei na regra pensei numa cerimónia mais simbólica, mais restritiva, menos ampla, do tipo da cerimónia do 25 de abril", continuou.
A "interpretação das autoridades sanitárias foi mais extensa, ampla e vasta", frisou Marcelo, acrescentando que compreende as críticas à dimensão e características das celebrações que decorreram na Alameda Dom Afonso Henriques, na passada sexta-feira.
"Felizmente os portugueses de uma forma maioritária no resto do fim de semana deram um exemplo de grande calma e serenidade e não embarcaram em aventuras", afirmou.