No decorrer da conferência ‘A Universidade de Coimbra e Cabo Verde – História de uma Parceria de Sucesso’, que teve lugar em janeiro do ano passado, o presidente daquela antiga colónia portuguesa, Jorge Carlos Fonseca, aproveitou para assinalar a importância de Coimbra na história da libertação do seu país. Também estudante da Academia, revelou: «A passagem pela Universidade de Coimbra proporcionou-me os primeiros contactos com uma outra vida e novas realidades, bem como às diversas formas de arte, na companhia dos estudantes e quadros jovens portugueses e africanos com quem participava em núcleos ligados à luta pelo ideário anticolonial e independentista. Foi esta instituição a responsável por formar os primeiros quadros cabo-verdianos superiores que iriam ter o destino do Cabo Verde independente nas suas mãos».
Talvez estas palavras sirvam para entender um pouco da fortíssima ligação de Cabo Verde a Coimbra e, por consequência, à Académica, àquela velha Académica cuja equipa de futebol era composta por estudantes, futuros doutores que nem por isso deixavam de se bater de peito aberto com o Benfica, o Sporting ou o FC Porto.
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