O peditório anual da Fundação de Assistência Médica Internacional (AMI) realiza-se esta semana, até domingo, e pela primeira vez exclusivamente através das redes sociais devido às restrições impostas pela covid-19.
Em comunicado, a AMI sublinha que, este ano, não há voluntários nas ruas. "Desta vez, os voluntários não estarão na rua, pelo que o apoio de todos para partilhar, doar e incentivar a participação na iniciativa nas redes sociais, é fundamental", pode ler-se na nota divulgada, na qual é também referido que, devido ao novo coronavírus, os pedidos de ajuda aumentaram.
"Este ano, o montante angariado destina-se a contribuir para fazer face ao esforço suplementar, tanto em termos humanos como económicos, que o combate à disseminação da covid-19 em Portugal e no mundo impôs à AMI, e dar resposta a um consequente agravamento da pressão social, que já se faz sentir no aumento de pedidos de ajuda", sublinhou a AMI.
Durante o estado de emergência, todos os equipamentos se mantiveram em funcionamento e foi criada também uma resposta para as famílias mais vulneráveis nesta fase de pandemia.
"E porque os efeitos colaterais do confinamento já se fazem sentir com o aumento de pedidos de ajuda, este projeto irá passar, a partir de junho, à fase II, agora alargado a todas as famílias apoiadas pela AMI, cuja já frágil situação económica se degradou, devido ao lay-off, perda de trabalhos informais ou precários, pondo em causa o seu já baixo rendimento", concluiu a AMI.