O indicador de confiança dos consumidores portugueses recuperou parcialmente em maio, segundo divulgou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Depois de, em abril, ter registado a maior redução face ao mês anterior e o valor mínimo desde maio de 2013, na sequência da crise da covid-19, o aumento de confiança dos consumidores resultou “das recuperações das perspetivas relativas à evolução da situação económica do país, da condição financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes”, acrescenta o INE.
Os indicadores de confiança aumentaram de forma moderada na construção e obras públicas e no comércio e diminuíram novamente na indústria transformadora e nos serviços, prolongando as quedas abruptas registadas em abril e atingindo novos mínimos. Nos serviços, destacaram-se as secções de “Alojamento, restauração e similares” e de “Atividades artísticas, de espetáculo, desportivas e recreativas” que apresentaram os valores mais baixos dos respetivos indicadores de confiança.
Entretanto, o indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos às empresas, recuperou ligeiramente após a maior redução da série em abril face ao mês anterior e que originou um novo mínimo.