Ao que o SOL apurou, o nome da instituição não deverá ser a única coisa a mudar, inscrevendo-se num processo mais alargado de transição.
Em dezembro do ano passado, na entrega do Prémio da Fundação, Isabel Soares, presidente da FMS e filha do antigo chefe de Estado, garantiu: «A Fundação está viva, ao contrário do que dizem alguns arautos da desgraça». Foi uma resposta aos rumores de que a instituição, que preserva o legado de Mário Soares e um valioso arquivo, estaria condenada, dado ter perdido, com a queda do BES, um importante mecenas. Na ocasião, Isabel Soares falou também sobre a sua determinação em «arrumar a casa» e «dinamizar a fundação».
Entretanto, Mário Soares foi designado patrono do Colégio da Europa, para o ano académico de 2021-2022, sucedendo a Hanna Arendt. É o segundo português a merecer essa honra, depois do Infante D. Henrique, em 1957-1958.