O Presidente da República promulgou esta quinta-feira o diploma para a compra pelo Estado dos 22,5% do capital da TAP que pertenciam ao principal acionista privado da companhia, David Neeleman, por um valor de 55 milhões de euros.
O negócio tinha sido aprovado também esta quinta-feira em Conselho de Ministros, e autoriza o Estado a reforçar a posição na TAP para 72,5%.
Recorde-se que a saída de Neeleman – a que se soma a saída de Antonoaldo Neves, presidente da comissão executiva – foi uma condição desejada pelo Estado para “libertar” o empréstimo do Estado à TAP de até 1,2 mil milhões de euros, aprovado por Bruxelas, e que inclui ainda um plano de reestruturação que deverá resultar na redução de frota, rotas e postos de trabalho na empresa.
A nova estrutura acionista da TAP permite ao Estado voltar aos comandos da companhia aérea, com 72,5% do capital da empresa, ficando Humberto Pedrosa com 22,5% do capital, enquanto os restantes 5% se mantêm na posse de trabalhadores.