A Guarda Nacional Republicana (GNR) esclareceu este domingo à tarde que a morte de dezenas de animais em dois abrigos, em Santo Tirso, se deveu à dimensão do fogo e não ao facto de ter sido impedido o acesso de populares ao local.
"É importante salientar que as consequências trágicas deste fogo não tiveram qualquer correspondência com o facto da Guarda ter impedido o acesso ao local por parte dos populares. A essa hora, já tinham sido salvos os animais que foi possível salvar", esclareceu a GNR em comunicado, também divulgado na página oficial de Facebook.
"Já durante a fase de rescaldo do incêndio, durante a madrugada, diversos populares pretenderam aceder ao terreno, situação para a qual a Guarda foi alertada pela proprietária do terreno. Pelo facto de, àquela hora, já não existir urgência, uma vez que a situação estava já a ser tratada pelas entidades competentes e por se tratar de propriedade privada, os militares da Guarda impediram os populares de aceder ao espaço", pode ler-se na nota divulgada.
O PAN, recorde-se, denunciou a situação, usando as redes sociais durante a madrugada deste domingo.
"Dezenas de animais já morreram carbonizados. O PAN tem estado a acompanhar toda a situação no local, nomeadamente a tentativa de retirada dos animais ainda com vida dos abrigos, ação que não está a ser facilitada pelas autoridades, alegando tratar-se de propriedade privada”, pode ler-se na publicação feita, na qual é sublinhado também que muitas pessoas e organizações já se disponibilizaram para ajudar.