Família e associações agendaram para esta sexta-feira, 31 de julho, uma vigília com o objetivo de prestar homenagem ao ator Bruno Candé, que foi morto no passado sábado por um idoso de cerca de 80 anos, em Moscavide.
Numa página de Facebook criada para o efeito, pode ler-se que o evento está marcado para as 18 horas, no Largo de São Domingos, no Rossio.
"Bruno foi morto por ser negro, foi morto por viver num país racista, num país que tolera, relativiza e normaliza práticas racistas, quer interpessoais, quer estatais", pode ler-se num texto que acompanha a divulgação da iniciativa.
O alegado homicida de Bruno Candé, recorde-se, vai aguardar julgamento em prisão preventiva, tendo recusado prestar declarações no tribunal.
A morte do ator, de 39 anos, ocorreu em plena via pública. Segundo familiares da vítima, o arguido terá discutido com o ator dias antes do homicídio e terá proferido insultos racistas. A família de Bruno Candé acredita assim que o homicídio teve motivações racistas. No entanto, fonte oficial da PSP diz não ter, até agora, informações que comprovem a acusação.