O número de óbitos causados pelas explosões que ocorreram, esta terça-feira, no porto de Beirute subiu para 149. O balanço foi feito pelo Ministério da Saúde libanês esta sexta-feira, que não deu informações precisas acerca do número de feridos, que, esta quarta-feira, era superior a cinco mil. Também o número de pessoas desaparecidas não foi atualizado, porém, no último balanço, feito esta quarta-feira, o ministério dava conta de que havia, pelo menos, cem pessoas desaparecidas.
As buscas e operações de salvamento continuam quase três dias depois das explosões, que, segundo o Governo, aconteceram devido a 2.750 toneladas de nitrato de amónio, um fertilizante químico e componente para explosivos, que estava indevidamente armazenado no porto de Beirute.
As explosões, que foram sentidas no Chipre, a cerca de 240 km de distância, deixaram um rasto de destruição pela capital do Líbano, onde estão a ser montados hospitais de campanha – para tratar os feridos, mas também os pacientes com covid-19.
Estima-se que entre 200 mil a 250 mil pessoas tenham ficado sem casa e que as perdas materiais estejam avaliadas em 2.500 a 3.000 milhões de euros. O Governo declarou estado de emergência em Beirute, onde elementos das Forças Armadas estão encarregues de manter a segurança.