A Juventude Popular defende que a disciplina de Educação para a Cidadania seja lecionada como disciplina optativa. Os jovens do CDS juntam-se ao apelo feito por quase 100 personalidades, entre as quais Cavaco Silva e Passos Coelho, para que os alunos tenham “liberdade de escolha”.
“A educação é uma tarefa da família e não do Estado”, afirma Francisco Mota. Para o Presidente da Juventude Popular, há muito tempo que “vivemos um programa de estadização do indivíduo e a escola pública e a educação imposta pelo Estado têm sido a estratégia para levar avante uma agenda ideológica da extrema-esquerda”.
Francisco Mota argumenta ainda que a Constituição da República define que “o Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer diretrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas”.
A disciplina de Educação para a Cidadania aborda vários temas. A educação para a sexualidade e a igualdade de género são os assuntos mais polémicos.
O eurodeputado do CDS, Nuno Melo, foi uma das primeiras vozes a defender que os pais dos alunos deve ter direito à objeção de consciência. “Felizmente, fico agora bem acompanhado na denúncia do absurdo. Curioso que os radicais do género estejam calados”, escreveu, na sua página do Facebook, o eurodeputado centrista.
Mais de 100 personalidades juntaram-se para defender que as políticas de educação devem respeitar “a objeção de consciência das mães e pais quanto à frequência da disciplina de Educação para a Cidadania”. O Presidente da República já recebeu os promotores desta iniciativa. Marcelo tornou público que recebeu, em audiência, Manuel Braga da Cruz e Mário Pinto, primeiros subscritores do abaixo-assinado “em defesa das liberdades de educação”.