O ministro dos Transportes britânico afirmou, esta sexta-feira, que o critério privilegiado na análise da lista dos países seguros, isentos de quarentena no regresso ao país, foi a taxa de positividade. Grant Shapps lembrou que quando o país inclui Portugal nesta lista a taxa de positividade em Portugal era de 1,8%, e que esta semana era de 1,6%.
O governante afirmou à BBC que este era um dado "muito importante porque não queremos excluir países por fazerem o que está certo e fazerem muitos testes".
Até agora o Reino Unido tinha privilegiado o número de casos positivos por cada 100 mil habitantes, colocando os países com mais de 20 casos por cada cem mil pessoas na ‘lista negra’. O governante lembrou que existe “um grande número de testes a ser realizados em Portugal” e que isso “tende a aumentar os números”.
"Temos de olhar para a taxa de positividade, se não acabamos por castigar países que estão a fazer o que é correto", sublinhou.
Já para o ministro da Saúde do País de Gales, região que decretou que quem regressasse de Portugal continental teria que cumprir quarenta obrigatória – não se aplicando esta situação a quem regresse dos Açores ou Madeira –, disse que a situação em Portugal é “muito clara”.
"Tem um nível de risco em que normalmente tomamos decisões para introduzir quarentena e não penso que seria consistente não fazê-lo", afirmou também à BBC, explicando que a não obrigatoriedade da quarentena a quem regresse dos arquipélagos se prende com “uma classificação diferente e porque têm testes à entrada", explicou.