A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) já apresentou uma série de propostas de medidas para o Orçamento do Estado para 2021. De acordo com a entidade liderada por António Saraiva, estas medidas correspondem às «expectativas das empresas», colocando Portugal «na rota do crescimento».
Estas dividem-se em medidas temporárias e permanentes, entre as quais constam apelos ao ajuste das linhas de crédito à procura das empresas, bem como a conversão das garantias em incentivos a fundo perdido. «Conversão de garantias associadas aos empréstimos obtidos ao abrigo das linhas de crédito Covid em incentivo não reembolsável, faseadamente ao longo dos próximos quatro anos, para as empresas que mantiverem a atividade económica e garantirem a manutenção do emprego», defende
A CIP sugere ainda um regime excecional para o exercício de 2021 de não aplicação das tributações autónomas em IRC e que seja retomado o calendário de redução da taxa de IRC, fixando-a, no mínimo, em 19%. Um valor que entende que poderá ser inferior nas zonas do interior do país.