Na edição do presente fim-de-semana, o “Expresso” deu a oportunidade ao Embaixador dos EUA em Lisboa, George Glass, de se defender da humilhação que o mesmo “Expresso” lhe havia infligido há cerca de um mês e meio.
Recorde-se que, como nós aqui escrevemos então, o “Expresso” havia aceitado submeter-se ao triste papel de publicar, como peça jornalística, uma pura manobra de propaganda e contrainformação da Embaixada da China em Portugal.
O referido jornal – outrora de referência – limitou-se a reproduzir a mensagem que lhe havia sido passada – senão mesmo encomendada – pelos representantes do Partido Comunista Chinês em Portugal. Como nós demonstrámos aqui no SOL, a peça do “Expresso” continha, de forma ostensiva, todos os elementos de típica operação de counterintelligence : a mensagem passada correspondia exatamente à pretendida pelos comunistas chineses.
Fomos informados, entretanto – e em abono da nossa tese – que no dia em que chegou a Portugal, o Embaixador dos EUA foi aconselhado por certas autoridades portuguesas a manter um estilo discreto, a acompanhar as opções fundamentais do Governo português, a não se pronunciar sobre decisões governativas, a relacionar-se, enfim, com “Deus e com o diabo”.
A verdade é que o Embaixador dos EUA, George Glass, foi obtendo vitórias relevantes para os EUA (e para Portugal e o mundo), evitando a propagação do domínio comunista chinês entre nós – a inviabilização da OPA do Partido Comunista chinês à EDP é um exemplo paradigmático.
No entanto, o Governo socialista, e seus aliados à esquerda e à direita, não perdoam: muitos negócios envolvendo avultadas somas de dinheirinho fresco chinês para as nossas “doutas” elites foram inviabilizados. Daí a operação de counterintelligence montada pelo Partido Comunista Chinês , com a contribuição ativa do Governo português – com destaque para o Ministro Augusto Santos Silva.
Nós já explicámos o problema de Santos Silva: é um homem intelectualmente superior – mas que se resume, ao fim e ao resto, a um…freteiro, pá.
A vida política de Santos Silva tem-se resumido à prática de uma série de fretes aos líderes do PS (ora Guterres, ora José Sócrates, ora António Costa), que diminuem a sua lucidez política para níveis insustentáveis.
António Costa mandou Santos Silva fazer o frete ao Partido Comunista Chinês – Santos Silva lá apareceu a defender as negociatas socialistas com os comunistas imperialistas chineses, enaltecendo a qualidade e a longevidade do investimento chinês, por contraponto ao “investimento de curto prazo” e de rentabilização imediata vindo dos EUA.
Uma declaração absolutamente patética, mentirosa – que os comunistas chineses se atrevem a fazer! – do Ministro dos Negócios Estrangeiros português refém (por várias razões, como iremos saber no futuro, não muito distante, envolvendo muitas destas figuras pardas que nos governam, segundo podemos ver no “tarot”) do Partido Comunista Chinês.
Augusto Santos Silva defende com mais convicção e empenho os interesses dos comunistas-imperialistas chineses – do que os interesses de Portugal e dos Portugueses.
Só em Portugal, com este Governo capturado pelos interesses comunistas chineses, é possível que um Ministro aceite fazer parte de uma ação de propaganda e contrainformação orquestrada a partir da Embaixada chinesa em Lisboa.
Convém não esquecer que António Costa e Augusto Santos Silva são os mentores e protagonistas cimeiros da cena mais idiota da democracia portuguesa: lembram-se do desfile de Ministros e Secretários de Estado que foram receber, pousando em filinha indiana (ou melhor: comunista chinesa) no aeroporto para receber…material vindo da China? Doados, aparentemente, por empresas ligadas ao Partido Comunista Chinês?
Há que nunca esquecer esta cena idiota protagonizada pelo Ministro Santos Silva, fazendo fretes a António Costa, de completa subserviência ao Partido Comunista Chinês.
E é uma vergonha que o jornal “Expresso” dê mais uma machadada fatal na sua reputação como jornal sério: um jornal que aceita publicar uma notícia por encomenda – segundo também me diz o “tarot”, os “talking points” da notícia do Expresso de Agosto foram distribuídos a outros jornais, que recusaram a sua publicação – para promover interesses de um regime totalitário e bárbaro como é o regime imperialista-comunista chinês.
Com a insídia de escolherem dois analistas com ligações objetivas à China para comentarem a posição dos EUA como se fossem…observadores imparciais. O caso mais paradigmático é o de Francisco Seixas da Costa que, pasme-se (por favor, caríssimas leitoras e caríssimos leitores, contenham o riso…) veio criticar o Embaixador George Glass…por fazer “bullying diplomático”.
Nem vale a comentar – há que ter paciência que relembrar que Seixas de Costa é um homem que vive hoje em estado de birra. Está birrento com os EUA, porque o Presidente Trump estragou-lhe os planos de vida muito apetitosos que tinha como administrador da EDP, quando os EUA inviabilizaram a OPA do Partido Comunista Chinês à empresa de energia.
Seixas da Costa não pode, pois, ser levado a sério, pelo menos, neste ponto: são questões pessoais, de planos de vida económico-financeiros pessoais frustrados que conduziram a um estado de espírito de louvor ao Partido Comunista chinês e de embirração permanente com os EUA. É a vida e é compreensível – há que levar as opiniões de Seixas da Costa – um verdadeiro bullying à nossa inteligência! – com bonomia e boa disposição…
Se encararmos como anedotas, veremos que até têm piada…
Já repararam como é curioso que o excelso defensor dos direitos humanos, da democracia e o Mister “anti-bullying diplomático” Seixas Costa nada tem a dizer sobre o regime imperialista comunista, sobre a violação dos direitos humanos na China, sobre a repressão do regime chinês, sobre a violação grotesca dos direitos dos trabalhadores na China ou sobre a forma como a China espalhou a morte e a destruição pelo mundo com este vírus que hoje enfrentamos?
Claro que Seixas da Costa nada tem a dizer – porque ele sabe que caso o faça, o bullying do Partido Comunista Chinês sobre ele terá proporções gigantescas…Seixas da Costa sabe que não pode correr esse risco.
Não é por acaso, aliás, que este Governo – que agora enche o peito contra os EUA, exibindo um pseudo-fulgor patriótico – continua escondendo os acordos que assinou com o Partido Comunista Chinês, numa imensidão de áreas.
Por que razão o Governo – o mesmo Santos Silva, que agora proclama aos sete ventos que não aceita ordens, nem ameaças – não quer revelar aos portugueses…as suas decisões? Porquê tanta opacidade, tanto secretismo sempre que o assunto é a China comunista-imperialista?
O que esconde o Governo português socialista?
Por que razão os ministros – incluindo o Primeiro-Ministro Costa – têm tanto medo do Partido Comunista Chinês?
Se quisermos falar de bullying diplomático, temos de referir aqui que o nosso excelso Ministro Santos Silva achou por bem colocar – segundo nos disse, mais uma vez, o “tarot” …ou melhor, neste caso, foi um espírito particularmente iluminado – uma toupeira na Embaixada de Portugal em Washington D.C, que passava informalmente, por via de terceira pessoa, informações sobre as relações Portugal/EUA a ativos do Partido Comunista Chinês em Portugal (quer ativos públicos-diplomáticos, quer ativos formalmente privados, maxime empresas).
É que há outros Ministros deste Governo socialista, capturado pelo Partido Comunista Chinês, com interesses muito relevantes na China – um deles, segundo o espírito particularmente iluminado, é Pedro Nuno Santos, que tem a tutela dos transportes e das comunicações…
Não se pense, porém, que é só o PS – ficámos perplexos pelo facto de a pessoa que mais influencia Rui Rio em matéria de política externa, coordenador do PSD para esta área pelo que sabemos, que tem fotografias a circular (e conhecidas fora de Portugal) em pose de James Bond ao lado do Embaixador George Glass, agora tweetar que Portugal não aceita ameaças dos EUA…No próximo cocktail na residência do Embaixador dos EUA que frequente, talvez possa dizer isto, pessoal e frontalmente, ao Embaixador…para que não fiquemos num caos discursivo sem método.
No que respeita à MOTA-ENGIL, vejam o artigo de Vitoria Lao, especialista em relações diplomáticas, publicado na VOZ IBÉRICA há cerca de um mês: está lá tudo. E mais novidades poderão surgir nos próximos dias, segundo nos diz espírito iluminado.
Ah, by the way: Francisco Seixas da Costa – o ex-diplomata mais frustrado e birrento deste país – é…adivinhe…isso mesmo: membro do Conselho Estratégico da Mota-Engil!
Atendendo a que o Partido Comunista Chinês já manda, de facto, na Mota-Engil, não podemos deixar de ponderar que talvez Seixas da Costa tenha sofrido “bullying empresarial” dos chineses comunistas-imperialistas para fazer esta triste figura…
Uma última nota para elogiar o “Expresso”. Reparem: na notícia de Agosto, quem é que o semanário foi buscar para elogiar a China? Seixas da Costa!
No rescaldo da entrevista de ontem do Embaixador George Glass, quem é que o “Expresso” foi buscar para criticar o Embaixador dos EUA? Seixas da Costa!
O “Expresso” é coerente na falta de seriedade jornalística: nunca desilude de edição para edição.
Louva-se a coerência de servir como meio de propaganda do governo – e dos seus interesses na defesa do regime comunista-imperialista bárbaro chinês – e de rentabilizar com mestria os 15 milhões estatais e o dinheiro que a Fosun (empresa do Partido Comunista Chinês) meteu no jornal…
Sintetizando: o governo PS sonha, o Partido Comunista Chinês quer, os negócios com o PC chinês e a edição de sábado do “Expresso” nascem!
Haja decência – salvemos Santos Silva, Seixas da Costa e o governo do bullying que estão sofrendo do Partido Comunista Chinês!
P.S – Seixas da Costa não critica o seu “mais que tudo” António Costa por fazer bullying contra o Presidente dos EUA e o eleitorado norte-americano? É que António Costa afirmou que a reeleição do Presidente Trump – Chefe de Estado do país que é o líder do mundo livre e Aliado de Portugal – seria desastrosa…Isto para Seixas da Costa é o quê? Assédio político-diplomático? Chantagem político-diplomática? Homicídio de reputação político-diplomática na forma tentada? As birras de um diplomata jubilado contra os EUA, por frustração de negócios privados, nas páginas de um jornal é sempre um espetáculo muito triste…E lamentável.
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