Ana Gomes já reagiu ao apoio do Partido dos Animais e da Natureza (PAN) à sua candidatura a Belém, admitindo que se sente “honrada”, em declarações à agência Lusa. “Contactos havidos com o PAN permitiram, efetivamente, identificar muitos pontos de convergência entre ideias do PAN e da minha candidatura”, disse, referindo-se a temas como “a necessidade premente de defender o meio ambiente, apoiar a transição climática e melhorar os direitos de pessoas e animais”.
Apesar de ser militante do Partido Socialista, a candidata defendeu que “é no quadro de uma convergência de ideias mais alargada, com cidadãos, partidos e forças políticas progressistas” que a sua candidatura se deve basear. Ana Gomes defendeu ainda que a estabilidade que os portugueses desejam “ficará mais reforçada se a Presidente da República tiver a capacidade de acolher e de integrar na sua proposta apoios políticos alargados”. “A Presidência da República tem um papel central na estabilidade do sistema político. Papel central esse que lhe é conferido pela própria Constituição da República Portuguesa, designadamente, em matéria de separação de poderes”, acrescentou.
Recorde-se que o PAN mostrou apoio público à candidatura de Ana Gomes como Presidente da República, depois de o Livre também já o ter feito.
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