O primeiro-ministro, António Costa, voltou a dizer que não gosta das medidas preventivas obrigatórias, mas sublinhou que a alternativa é a adoção de restrições ainda mais apertadas para fazer face à evolução da pandemia.
"Claro que eu não gosto das medidas [utilização obrigatória de máscara de proteção e da aplicação StayAway Covid]”, começou por dizer.”A questão é saber se essa medida é necessária, é útil para conter a transmissão da pandemia, e se não é melhor recorrer a esta medida agora assim do que estar daqui a umas semanas ou daqui a um mês ou daqui a dois meses a ter que impor medidas muito mais restritivas”, acrescentou, especificando: “Como seja dizer: ‘olhe, pura e simplesmente não poder ir à rua, nem com máscara nem sem máscara’”.
António Costa falava em Bruxelas, à margem do Conselho Europeu, onde o primeiro-ministro português esteve com os líderes dos governos dos outros Estados-membros da União Europeia.
A reunião abordou o combate à pandemia da covid-19 na Europa, mas também o Brexit, a parceria com o continente africano e ainda a redução em 55% das emissões de CO2 na União Europeia.