Depois das críticas da Vodafone e da NOS, foi a vez da Altice apontar o dedo às regras do leilão do espetro de 5G em Portugal, considerando que as regras propostas pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) são «ilegais e discriminatórios».
A empresa liderada por Alexandre Fonseca diz ainda que, tendo em conta o «ambiente altamente desfavorável ao investimento, têm de ser equacionadas medidas que possam passar pelo desinvestimento no país ou até pela racionalização do envolvimento em projetos grandes consumidores de capital, com retorno duvidoso face às regras impostas».
Uma posição que já tinha sido defendida pela Vodafone Europa, que ameaça não ir ao leilão da quinta geração e repensar os investimentos em Portugal: «Há uma discriminação significativa e injustificada contra os operadores de longa data, como a Vodafone, e somos obrigados a reconsiderar todas as nossas opções em Portugal».
Também a NOS admitiu que «as regras do leilão, tal como as conhecemos, são absolutamente ilegais, inaceitáveis e desastrosas para o setor e para o país».