O Sindicato Democrático dos Enfermeiros Portugueses (Sindepor) convocou uma greve geral de cinco dias em novembro, tendo justificado a paralisação com o desgaste e a desmotivação dos profissionais.
Carlos Ramalho sublinhou, em declarações à agência Lusa, que os enfermeiros "têm feito muitos sacrifícios ao longo dos anos" e que acredita que os portugueses estão ao lado destes profissionais.
"Os utentes que já recorreram ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) sabem bem os sacrifícios que os enfermeiros portugueses sempre fizeram e continuam a fazer. Com a pandemia descontrolada, também serão os primeiros ao compreender como é que os enfermeiros se sentirão", afirmou.
O dirigente sindical frisou que os enfermeiros estão "numa situação muito crítica", num processo “longo, de muitos anos” e que os problemas “não foram resolvidos".
Carlos Ramalho lembrou que "por muito que o Governo anuncie que contratou mais enfermeiros, esses contratos são altamente precários. A situação é cada vez mais precária e não pode continuar a assim".