As urnas nos Açores abrem este domingo às 8h00 (mais uma hora em Lisboa) para os mais de 228 mil eleitores elegerem os 57 deputados da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
Depois de conhecidos os resultados finais das eleições açorianas, é o Representante da República que nomeia o presidente do Governo Regional, responsável por escolher e propor os próprios elementos do governo.
Os 228.999 eleitores podem votar até às 19h00 locais, quando fecham as urnas.
Em cada uma das nove ilhas do arquipélago há um círculo e existe ainda um outro círculo regional de compensação, que junta os votos que não forem contabilizados para a eleição de parlamentares nos círculos da ilha.
Atualmente, existem seis partidos representados no parlamento dos Açores: PS, PSD, CDS-PP, BE, CDU e PPM. Estes concorrem por todos os círculos. No boletim de voto, estarão também o PAN, MPT, Aliança, Livre, Chega, Iniciativa Liberal e PCTIP/MRPP.
A maior ilha do arquipélago, São Miguel, elege 20 deputados, depois a Terceira, com 10, o Pico e Faial, escolhem quatro assentos do parlamento e São Jorge, Santa Maria, Graciosa e Flores, três. O Corvo, que é a ilha mais pequena, vai eleger dois deputados. Pelo círculo regional de compensação são atribuídos cinco mandatos.
Nestas eleições, pela primeira vez, os eleitores açorianos puderam votar de forma antecipada para as legislativas regionais, por mobilidade, no passado domingo, algo que só era permitido nas eleições europeias, presidenciais e legislativas nacionais.
Recorde-se que, em 2016, nas últimas legislativas açorianas, o PS ganhou com 46,4% dos votos, o que se refletiu em 30 mandatos e representou uma vitória com maioria absoluta. Em segundo, surgiu o PSD, com 30.89% dos votos, ou seja, 19 mandatos; o CDS com 7,1%, portanto quatro deputados; o Bloco de Esquerda com 3,6%, conseguiu dois mandatos; a coligação PCP/PEV com 2,6%, com um; e o PPM, com 0,93%, também com um.
O líder do PS/Açores, Vasco Cordeiro, e presidente do Governo Regional desde 2012 vai novamente a votos para tentar um terceiro e último mandato. Os socialistas governam a região já há 24 anos, sendo que quem os antecipou foi o PSD, que governou a entre 1976 e 1996.