Medidas mais restritivas para o país no âmbito da pandemia de covid-19 bem como um novo confinamento podem ser fatais para as empresas. O alerta é da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) que apela aos governantes que “não tomem medidas de tal forma gravosas e desproporcionais que condenem em definitivo as empresas ao encerramento e os trabalhadores ao desemprego” no Conselho de Ministros que se realiza este sábado.
A AHRESP lembra ainda que os estabelecimentos de restauração e bebidas e do alojamento turístico já estão neste momento a funcionar com “bastantes restrições” e que têm cumprido as regras definidas.
Ainda assim, caso o Conselho de Ministros decida adotar medidas mais restritivas para estas empresas, a AHRESP defende que as mesmas “têm forçosamente que ser acompanhadas do robustecer dos apoios”.
Sem esses apoios, garante a associação, “iremos assistir a uma situação, sem precedentes, de encerramento massivo de empresas, uma vez que estas não têm forma de suportar os custos fixos que têm, nomeadamente ao nível do pessoal”.
Nesse sentido, a AHRESP sugere algumas medidas e diz que “é fundamental que o regime de layoff simplificado seja estendido para todo o ano de 2021, com acesso simples e direto por parte das empresas, sem estarem dependentes de níveis de quebra de faturação. Também os sócios-gerentes devem ser considerados para efeitos deste apoio, na mesma medida dos trabalhadores”.