Na passada semana, avançámos aqui que a Frente Polisário é um primeiro (único? Improvável…) tudo de ensaio militar para a China Comunista prosseguir o seu projeto de expansão de poder, em momento de indefinição sobre o inquilino da Casa Branca nos próximos quatro anos.
Ao contrário do que afirmaram alguns comentadores televisivos portugueses (citando “talking points” que a Embaixada chinesa lhes passou, aos quais também tivemos acesso), em pleno “prime-time”, a China Comunista não quer – nunca quis -o Presidente Trump na Casa Branca: o Partido Comunista Chinês quer Joe Biden/Kamala Harris na Casa Branca e encara com alegria serena a possível nomeação de Hillary Clinton como Embaixadora dos EUA na ONU, caso a vitória (improvável) de Biden/Kamala se confirme.
Temos, pois, aqui tão perto de nós, um confronto militar que tende a escalar nos próximos tempos, que envolve os interessentes mais candentes (e perigosos) da geopolítica contemporânea: a Frente Polisário transitou de estado de sonolência pacífica – provocada pelo medo que a determinação da Administração dos EUA, liderada pelo Presidente Trump, sempre revelou na manutenção da estabilidade e paz nesta zona do globo – para um estado de arrebatamento violento, estimulado pela expetativa da nova Administração Democrata e pelo maior comedimento no que respeita à contenção da China Comunista.
Têm, inclusive, circulado, nos últimos dias, informações que a equipa que Joe Biden (visando mostrar alguns laivos de atividade) integrará pessoas com simpatia pela causa da Frente Polisário e que poderiam apoiar uma mudança de poder no próprio Reino de Marrocos. A instabilidade marroquina só pode favorecer dois elementos ou players: o terrorismo islâmico radical (onde se inclui o Irão) e a China comunista, que está ávida de se apoderar dos recursos naturais do Saara Ocidental e de controlar esta localização estratégica para dominar Atlântico e Mediterrâneo.
A Europa já começa acordando para esta realidade deveras preocupante, em termos de segurança nacional. Desta vez, é a França que vê com mais nitidez o que outros preferem ignorar: Manuel Valls, antigo Primeiro-Ministro francês (indicado pelo Presidente socialista, François Hollande), realçou, há dias, que a Frente Polisário é um muito perigoso agente perpetrador de criminalidade internacional, para além de movimento desestabilizador da região, com ligações evidentes ao terrorismo.
De entre os crimes praticados pela Frente Polisário, contam-se os de tráfico de droga (sobretudo para a Europa), tráfico humano e de apoio ao terrorismo internacional. Portanto, mesmo um político ligado aos socialistas franceses e espanhóis percebe e admite o monstro que está sendo criado aqui ao lado de Portugal – o qual se não for controlado e derrotado a tempo, poderá ser uma fonte de provações para todos nós…
De acordo com informações que nos chegaram de França, o próprio Presidente Macron já dispõe de extensas informações sobre a ameaça coletiva que é a Frente Polisário, incluindo relativamente à presença da China Comunista no Saara Ocidental.
Segundo a nossa fonte nos serviços de intelligence franceses, P. B., a China Comunista está não só disponibilizando recursos financeiros e equipamento militar aos terroristas, como inclusivamente prestando treino militar aos guerrilheiros da Frente Polisário.
Mais: o Presidente Xi articulou com Presidente Maduro da Venezuela , a chegada ao Saara Ocidental de centenas de mercenários venezuelanos, que treinam, lutam e espalham o terror lado a lado com os terroristas da Frente Polisário.
Em simultâneo, estes mercenários venezuelanos colaboram com ativos chineses na proteção de empresas chinesas que exploram os recursos naturais do Saara; por outro lado, estes mercenários venezuelanos têm sido os cabecilhas das operações de desestabilização dirigidas contra os militares norte-americanos ali presentes.
Em terceiro lugar – e não menos relevante – os “bad hombres” venezuelanos foram deslocados para o Saara Ocidental com a missão de protegerem, facilitarem e promoverem o tráfico de droga que financia a elite do regime corrupto e criminoso de Nicolás Maduro.
A elite venezuelana sabe que Alex Saab foi detido em Cabo Verde e já extraditado para Miami: as autoridades norte-americanas estão já na posse de várias informações relevantes sobre políticos espanhóis e europeus (em geral), que mantêm e encobrem negócios com o regime criminoso venezuelano.
Precisamente por esta razão, Nicolás Maduro enviou mercenários para o Saara para chantagear o Rei de Marrocos e autoridades marroquinas – e ter livre-trânsito para Espanha, com a ajuda de Pablo Iglésias e seus apoiantes do “Podemos” (BE espanhol, o qual se encontra no Governo em coligação com os socialistas espanhóis).
Em Espanha, aguarda-se igualmente a revelação do desfecho eleitoral norte-americano: se se confirmar que o Presidente Trump será o Presidente dos EUA por mais quatro anos, Justiça será feita; se Kamala for a próxima Presidente, Sánchez/Pablo Iglésias respirarão de alívio e venezuelanos condenados por tráfico de droga, em Espanha, poderão ser (estranhamente, claro…) libertados nas próximas semanas.
Em rigor: neste momento, em Espanha, mais concretamente em Madrid há uma representante de uma organização terrorista (Jira Bulahi Bad, formada em Cuba) – a Frente Polisário – que tem acesso privilegiado aos corredores políticos, inclusivamente, ligação direta ao Primeiro-Ministro espanhol. Pode atuar com total liberdade e (ainda maior) impunidade.
Uma gigantesca ameaça à segurança nacional está crescendo nos nossos dois vizinhos mais próximos – em Marrocos e em Espanha – com consequências (ainda) imprevisíveis.
Apela-se à atenção reforçada das autoridades portuguesas no acompanhamento e análise (e sua ação!) dos perigos carreados pela Frente Polisário, como instrumento ao serviço dos interesses mais obscuros que tentam dominar a geopolítica mundial.
Uma derradeira reflexão: os media não cessam a sua atividade de produção de ruído para o distrair e levá-lo a aceitar os “políticos” que os interesses que financiam os jornalistas querem.
Convido(a), no entanto, a parar para pensar num facto muito simples: em quatro anos de Presidência Trump, nunca os inimigos do Mundo Livre estiveram com tanto medo de semear a violência e o ódio, medindo com minúcia as consequências dos seus atos; bastou haver uma mera indefinição quanto à reeleição do Presidente Trump, para os terroristas voltarem a espalhar o terror e a Frente Polisário ter acordado aqui ao nosso lado, com apoio maciço de chineses, venezuelanos e iranianos…