A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) divulgou esta terça-feira que estarão em falta, em todo o país, cerca de 500 professores nas escolas, “a que se juntam algumas dezenas de técnicos especializados”.
Em comunicado, a estrutura sindical foi mais longe e revelou que “com base nos horários não preenchidos, designadamente a sua duração, o número de alunos que não têm aulas a, pelo menos, algumas disciplinas, rondará os trinta mil”.
De acordo com a Fenprof, a falta de professores continua a afetar principalmente os distritos de Lisboa, Setúbal e Faro. “Em Santarém e no Porto também começam a surgir sinais de insuficiência de docentes para todas as necessidades existentes”, diz, acrescentando que as disciplinas mais afetadas são informática, inglês e geografia.
Na nota divulgada, a Fenprof enumera uma série de medidas para ultrapassar a falta de docentes nas escolas. “As propostas passam por recorrer a serviço docente extraordinário, permitir que as escolas completem os horários incompletos que estão por preencher, estabelecer uma vigência mínima para os contratos, criar incentivos para a colocação em zonas carenciadas ou resolver o problema dos descontos para a Segurança Social”, sublinhou.