As pequenas e médias empresas (PME) no setor terciário português apresentaram “perdas astronómicas” desde o início da pandemia em Portugal. As perdas, revela o mais recente estudo da Fixando realizado nos primeiros quinze dias deste mês junto de 3600 profissionais, chegaram aos 152 milhões de euros.
De acordo com as respostas, 11% dos inquiridos respondeu que não chegou a obter qualquer lucro este ano. Os restantes apresentaram perdas médias na casa dos 5300 euros.
Além disso, apenas os setores dos eventos e das atividades extra curriculares registaram quebras na procura superiores a 44%, quando comparados com o ano anterior, o que representa perdas em torno dos dois milhões de euros e um milhão de euros, respetivamente.
Em contra-ciclo estiveram os serviços de casa e bem-estar que conseguiram crescimentos de 14% e 24%, respetivamente.
O estudo revela que, como resposta à crise, “os profissionais partilharam as estratégias que encontraram para sobreviver financeiramente a este período, evitando gastos principalmente em restaurantes, roupa e café fora de casa”.
Ainda no combate à crise, os inquiridos diz que passaram a controlar melhor as despesas, optando por adquirir apenas o essencial, “passaram a fazer biscates, a executar serviços noutras localidades, a arranjar atividades para fazer em casa, iniciaram o catering, e em alguns casos, criaram o próprio negócio”.