O contrato de concessão do Serviço Postal Universal entre o Governo e os CTT foi prorrogado até ao final de setembro de 2021. Um prazo que já tinha sido avançado pelo Nascer do SOL. O diploma foi aprovado em Conselho de Ministros, «sem alteração imediata dos atuais termos e condições de prestação do serviço».
A empresa liderada por João Bento disse ainda que «apesar dos esforços e das diligências, iniciados pelos CTT muito antes da emergência da crise pandémica, não foi possível por razões a que são totalmente alheios, que a transição para um novo contrato ocorresse em devido tempo. Assim, tal como anunciado recentemente, o Governo decidiu determinar a referida extensão, justamente ao abrigo da situação excecional em curso», disse em comunicado.
No entanto, a empresa afirma que face ao atual contexto de pandemia, em que consideram ser «crucial manter os serviços às populações e a integridade das cadeias logísticas» vai assegurar a continuidade da prestação do serviço público de correio e demais serviços concessionados, «impedindo uma crise desnecessária e sem precedentes, de interrupção de um serviço público essencial».
Mas vai mais longe: «Os CTT fazem-no, sem prejuízo das iniciativas que consideram adequadas, tendo em conta a necessidade de reequilibrar, fruto da queda abrupta do correio, um contrato de concessão que, em 2020 e no período de prorrogação, não se afigura sustentável», acrescentando que a decisão «tem ainda em conta a convicção criada nas múltiplas interações, nomeadamente durante as últimas semanas, com o Governo quanto à necessidade de evolução das condições para a prestação do serviço público de correio, que recupere a sustentabilidade futura e de longo prazo».
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